Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar. Esopo

ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO /COMEÇANDO PELO PERÍODO DE ACOLHIMENTO E ADAPTAÇÃO

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ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO

 

COMEÇANDO PELO PERÍODO DE ACOLHIMENTO E ADAPTAÇÃO: um momento privilegiado de “leitura” e “escuta” do grupo sobre interesses das crianças, de construção de vínculos afetivos e atribuição de sentidos aos fazeres que ocorrem nos espaços e tempos do CEI.  Essa “leitura”/”escuta” inicial de cada criança e do grupo contribuirá para a elaboração do PLANO ANUAL. Lembrando-se SEMPRE que as crianças mudam, ampliam seus interesses e repertórios e avançam em seus desafios. Nesse sentido, o plano ganha característica flexível para ser ajustado às necessidades das crianças e do grupo como um todo.

O período de adaptação é um tempo de oportunidades de aprendizagem voltadas para:

– construção de vínculos afetivos e fortalecimento das relações de confiança entre adulto (FAMÍLIA) – adulto (PROFESSORAS/UNIDADE EDUCACIONAL);

– construção de vínculos afetivos e fortalecimento das relações de confiança entre a criança e a(s) professora(s) e demais adultos educadores;

– atribuição de significados e sentidos pelas crianças aos fazeres que serão propostos pela(s) professora(s) como algo prazeroso, lúdico, brincante!

– construção de vínculos afetivos e fortalecimento da identidade pessoal (o EU no grupo);

– construção de regras de convivência democráticas – respeito a si mesmo e ao outro;

– a construção das noções de tempo – a rotina como marcador de tempo e espaços para a criança;

– exploração das diferentes linguagens das crianças por meio de atividades onde possam se expressar livremente, criar, inventar, descobrir, brincar como por exemplo:

  • linguagem das artes – visuais/dança/música/interações com elementos da natureza ( água, areia, barro, argila, farinha etc)
  • linguagem do corpo e movimento –  livres e dirigidos com a apropriação e ampliação gradativa de gestos e da livre expressão corporal a partir do quer sabem e da ampliação cultural;
  • linguagem verbal  – leitura/contação/conversas, onde a situação comunicativa é socialmente contextualizada.

 

Os eixos da INTERAÇÃO, DA BRINCADEIRA, E DA CONSTRUÇÃO DOS VÍNCULOS DE AFETO E SEGURANÇA, permearão todas as propostas de atividades diárias (não só no período de adaptação) possibilitando que as crianças aprendam novas formas de brincar e conviver conforme são provocadas por desafios que elas se colocam ou são colocadas pela professora, construindo e produzindo assim o que chamamos de CULTURAS INFANTIS (participando ativamente e de forma autoral e protagonista, expressando-se,  explorando, conhecendo a si mesmo e o outro).

O papel da professora é apoiar as crianças na criação e renovação das brincadeiras, fortalecer suas culturas infantis e lembrar que o brincar não ocorre apenas nos minutos destinados à área externa ou na interação com a caixa de brinquedos da sala; ao professor cabe planejar situações de brincar.

Assegurar a regularidade nas propostas possibilitando que as crianças experimentem repetidamente o mesmo material (areia, argila, jorna, tinta etc), e/ou mesmo jogo/brincadeira para que possam se apropriar de novas formas de interação e ampliar as possibilidades inventivas e criativas.

Montar o espaço COM as crianças a partir de uma história contada, por exemplo, ampliando as possibilidades simbólicas do espaço, transformando-o em cenário para a brincadeira.. A criança possui uma corporeidade que a acompanha em TODAS as situações, experiências, daí o caráter INTERDISCIPLINAR das linguagens.

Além disso, desses fazeres, cabe à professora registrar observáveis das produções/invenções/criações dos bebês e das crianças. Observáveis que podem ser acompanhados como focos investigativos das aprendizagens e desenvolvimentos das crianças no percurso do ano, revelados nas documentações pedagógicas.

 

 

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