Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar. Esopo

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Mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz, símbolo da luta pelo direito à educação das meninas, sobrevivente da violência extremista do Talibã, feminista. São muitos os apostos que podem definir Malala Yousafzai, que saltou aos olhos do mundo após ser baleada quando voltava para casa em um ônibus escolar, desafiando os talibãs locais que impedem as jovens de frequentar a escola.

Desde então, a ativista paquistanesa tem dedicado sua vida à defesa da educação para todos e todas. Em viagem ao Brasil neste mês de julho, falou sobre empoderamento feminino e a emancipação via conhecimento. Também anunciou que o Fundo Malala irá patrocinar três escolas brasileiras que lutam pela educação de meninas, duas delas no Nordeste.

Para entender os caminhos que levaram Malala a obter tamanho destaque global, selecionamos trechos extraídos do livro Eu sou Malala: a história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã (Ed. Companhia das Letras) que costuram episódios, reflexões e opiniões da menina paquistanesa, em sua própria voz. Confira:

Sobre seu nascimento

“No dia em que nasci, as pessoas da nossa aldeia tiveram pena da minha mãe, e ninguém deu parabéns a meu pai. Vim ao mundo durante a madrugada, quando a última estrela se apaga. Nós, pachtuns, consideramos esse um sinal auspicioso. Meu pai não tinha dinheiro para o hospital ou para uma parteira; então uma vizinha ajudou minha mãe. O primeiro bebê dos meus pais foi natimorto, mas eu vim ao mundo chorando e dando pontapés. Nasci menina num lugar onde rifles são disparados em comemoração a um filho, ao passo que as filhas são escondidas atrás de cortinas, sendo seu papel na vida apenas fazer comida e procriar.”

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Valentina Tereshkova foi uma cosmonauta soviética que ficou conhecida como a primeira mulher a ir ao espaço. Ela tripulou a Vostok 6, em 1963, permanecendo no espaço por 71 horas e realizando 48 voltas na Terra. Ela foi escolhida como cosmonauta após um longo e secreto processo de seleção realizado entre 1962 e 1963.”

“Origem
Valentina Vladimirovna Tereshkova nasceu em 6 de março de 1937, em Bolshoye Maslennikovo, cidade que fica em Oblast de Yaroslavl (espécie de província que existia na União Soviética). Marcada na história soviética como uma heroína, Tereshkova teve uma origem humilde, uma vez que sua família era de camponeses.”

“Seu pai, Vladimir Tereshkov, trabalhava como motorista de trator e faleceu quando sua filha tinha apenas dois anos de idade. Sua morte aconteceu durante a Guerra de Inverno, conflito travado por União Soviética e Finlândia no final da década de 1930, nas proximidades da fronteira entre os dois países citados.

A ela se somavam dois irmãos, e, depois do falecimento de seu pai, sua mãe, Elena Tereshkova, decidiu se mudar para Yaroslavl. Lá ela começou a trabalhar em uma fábrica têxtil chamada Krasny Perekop. Aos 10 anos, Valentina iniciou sua educação formal, e, com 18 anos, começou a trabalhar, primeiro em uma fábrica de pneus e depois em uma fábrica têxtil.

Formação como cosmonauta
Durante sua juventude, Valentina Tereshkova viu a oportunidade de tornar-se cosmonauta e a abraçou. Isso se deu porque o seu país passava pela corrida espacial, um desdobramento da Guerra Fria. Essa corrida basicamente foi uma disputa entre União Soviética e Estados Unidos para saber quem faria os maiores avanços na exploração do espaço.

Entre os capítulos dessa disputa, houve o envio de satélites, de seres vivos (como cachorros) e de seres humanos ao espaço. O envio da primeira mulher ao espaço foi um desses campos de disputa, e daí resultou-se a missão de Valentina Tereshkova. A oportunidade para que ela fosse enviada ao espaço como cosmonauta surgiu por volta de 1962.

Nesse período, Tereshkova era uma operária que fazia parte do Partido Comunista da União Soviética. Além disso, ela era paraquedista amadora e realizava saltos com grande frequência, sendo seu primeiro salto feito quando ela tinha 22 anos. Até março de 1962, Tereshkova tinha feito mais de 120 saltos.”

Veja mais sobre “Valentina Tereshkova” em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/valentina-tereshkova.htm

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