Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar. Esopo

1º ano – EF01CI04 / PLANO DE AULA DE CIÊNCIAS – Respeitando as diferenças

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Respeitando as diferenças

 

Objetivos de Objeto de Habilidade
aprendizagem conhecimento desenvolvida
1. Observar e comparar as diferenças e as semelhanças físicas entre as crianças, constatando a diversidade e reconhecendo a importância do acolhimento e do respeito. •  Respeito à diversidade EF01CI04

Comparar características físicas entre os colegas, de modo a constatar a diversidade de características, reconhecendo a importância da valorização, do acolhimento e do respeito a essas diferenças.

2. Reconhecer a importância de incluir crianças com defciência física na hora de brincar.
3. Valorizar as diferenças e as semelhanças, respeitando a diversidade.
Número de aulas – 3 aulas

 

Material:

  • papel kraft;
  • revistas com imagens de pessoas diferentes para recortar;
  • material de arte – tinta, lápis de cor e canetas hidrográfcas;
  • cola;
  • folha com a imagem de crianças com diferentes características físicas (apresentada a seguir);
  • computador conectado à internet para pesquisa.

 

Como encaminhar

Aula 1

Inicie a aula com uma roda de conversa, fazendo perguntas como:

  • Todas as pessoas são iguais?
  • As pessoas de sua convivência são todas iguais?
  • Você conhece alguém que usa a linguagem de sinais para se comunicar com os outros?
  • Você conhece alguém que não enxerga? Como essa pessoa se desloca pelos lugares?
  • Comparando as pessoas, podemos observar algumas características iguais e outras diferentes?
  • Somente olhando, conseguimos saber tudo sobre uma pessoa?

Mostre a imagem das diferentes crianças, disponível na seção Material, e peça aos alunos que descrevam o que veem. A folha com as imagens pode ser impressa ou projetada, caso haja essa possibilidade na escola. O ideal é pedir que a turma se concentre em cada uma das crianças separa-damente, observando suas características físicas.

Solicite aos alunos que, após observar a cena, indiquem o que há de diferente entre as crianças.

Explore as diferenças de cor de cabelo e de pele, altura, formato dos olhos etc. Em seguida, peça que relatem as semelhanças entre as crianças.

Anote na lousa as diferenças e as semelhanças apontadas.

Pergunte se, observando a imagem, podemos perceber quais crianças são mais falantes, quais são as mais quietas, quais jogam futebol, quais gostam de desenhar e outras perguntas que os levem a perceber que somente por meio da interação podemos conhecer outras características das pessoas. Depois da con-versa, os alunos deverão concluir que não é possível conhecer bem alguém sem conviver com ele.

Em seguida, aborde os aspectos da vida do ser humano comuns a todos, de modo que os alu-nos percebam que, apesar das diferenças, todas as pessoas merecem atenção e devem ser tratadas com respeito. Sugerimos as seguintes questões:

  • Será que todas as crianças mostradas na imagem sentem sono?
  • Sentem fome?
  • Ficam tristes e alegres?
  • Gostam de algumas coisas e não gostam de outras?
  • Será que todas querem ter amigos?
  • Você acha que todas merecem respeito?

Para fnalizar a atividade, proponha a elaboração de um painel coletivo com papel kraft, em que eles deverão expressar, por meio de colagens de recortes de revistas ou palavras, as diferenças e semelhanças entre as pessoas.

Incentive-os para que o produto fnal seja um painel com muitas imagens que abranja a diver-sidade de modo positivo e respeitoso, sem estereótipos, ou seja, sem defnições preconcebidas.

Mude, então, o enfoque da pergunta: questione-os sobre quais brincadeiras do cotidiano, de pátio e/ou quadra, pelo menos uma das crianças não consegue fazer devido às suas limitações.

Registre as brincadeiras citadas na lousa e proponha o seguinte desafo:

  • Como vocês conseguem adaptar as brincadeiras que nem todas as crianças conseguem fazer de forma que todas participem delas e se divirtam? Informe que, na próxima aula, os grupos apresentarão essas propostas.

Caso não haja como adaptá-la, solicite que criem outra brincadeira. Peça que registrem a brin-cadeira criada por meio de desenho ou texto.

Aula 3

Mantenha os mesmos grupos formados na aula anterior e peça que cada grupo apresente suas propostas de brincadeiras. Feitas as apresentações, é hora de brincar!

Realize as brincadeiras adaptadas (ou criadas) pelos grupos usando a quadra ou o pátio da es-cola. Em cada rodada – de no máximo de 10 minutos – experimente a brincadeira de um grupo.

Aula 2

Retome as conclusões do trabalho da aula anterior e, em seguida, forme grupos de quatro ou cinco alunos. Se possível, reapresente a imagem das diferentes crianças, trabalhada na aula anteri-or, e pergunte do que eles acham que elas gostam de brincar.

Questione-os sobre quais brincadeiras do cotidiano, de pátio e/ou quadra, todas as crianças da imagem conseguem fazer juntas. Registre as brincadeiras citadas.

 

Recurso para o professor

Para obter mais informações sobre a inclusão de crianças com defciências nas escolas, veja reportagens a respeito do tema no portal do MEC: <htp://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/31872> (acesso em: 7 dez. 2017).

Como avaliar a aprendizagem

Na avaliação, considere a participação do aluno ao longo das três aulas, sua percepção em rela-ção às diferenças e semelhanças entre as crianças observadas, sua desenvoltura ao descrevê-las, suas intervenções e fexibilidade nas discussões e sua contribuição na confecção do painel e na adaptação ou criação da brincadeira. Os resultados fnais das aulas também devem ser considerados na avalia-ção.

Após o trabalho, se julgar oportuno promova uma autoavaliação com os alunos pedindo que se perguntem:

AUTOAVALIAÇÃO

PARTICIPEI DAS ATIVIDADES?

MUDAREI ALGO EM MEU COMPORTAMENTO DEPOIS DE CONVERSAR SOBRE O TEMA DAS DIFERENÇAS ENTRE AS PESSOAS?

PODEMOS MUDAR ALGO NA ESCOLA QUE MELHORE OS ESPAÇOS PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA?

Caso deseje aferir o aprendizado de forma mais objetiva, solicite aos alunos que individualmente façam as atividades a seguir.

 

Este post tem um comentário

  1. Deusirene Silva Sousa Froes

    gostei da ajuda desse trabalho sobre as diferenças, o modo como devemos trabalhar com alunos

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