Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar. Esopo

TEATRO: DONA GALINHA E O OVO DE PÁSCOA

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TEATRO: DONA GALINHA E O OVO DE PÁSCOA

 

NARRADOR: O dia na fazenda estava muito gostoso com um céu lindo e muito quentinho. Lá vivia Dona Galinha que era muito simpática.

DONA GALINHA: – Hoje o dia está bom para um passeio…

NARRADOR: No caminho, Dona Galinha deu de cara com uma coisa brilhante, muito estranha!

DONA GALINHA: – Que ovo mais enfeitado! Só pode ser um ovo de pavão!

NARRADOR: Na verdade, Dona Galinha não sabia que era domingo de Páscoa e que alguém tinha deixado cair um ovo de chocolate no quintal. (Nessa hora a Galinha toca, cheira, escuta, etc.)

DONA GALINHA: – Vou levar este pobre enjeitado para casa!

NARRADOR: E lá se foi Dona Galinha toda contente. (A Galinha coloca o ovo no chão – cara de pensamento).

DONA GALINHA: – Como vou chocá-lo?

NARRADOR: Todo o galinheiro estava comentando a história…

NARRADOR: O Senhor Papagaio dava a notícia:

PAPAGAIO:  – Alô!… Atenção para uma notícia chocante! Foi encontrado um ovo com laço e fita amarela de pais desconhecidos. Mais informações com Dona Galinha no fundo do quintal.

NARRADOR: Foi aquele corre-corre. Todos queriam ver o tal do ovo. Ele era mesmo bonito, diferente, mas meio esquisito!…

Dona Galinha, que tinha achado o ovo, dizia ser direito seu chocá-lo, mas Dona Perua, Dona Pata e Dona Gansa também queriam ser mãe dele.

Pronto! A confusão estava armada!

DONA GANSA – Se quiser, posso chocá-lo!

DONA PERUA: – Estou quase sem serviço em casa, tenho tempo e posso chocá-lo.

DONA PATA: – Tenho muito tempo e quero chocá-lo!

DONA GALINHA: – Calma! Calma, senhoras! Eu mesma quero ter o prazer de chocar esse ovo e ver o lindo bebê que sairá de dentro dele.

NARRADOR: As comadres cansaram de tanto insistir e Dona Galinha mais do que depressa se colocou em cima do ovo, ajeitou-se e abriu as asas, para deixá-lo bem quentinho.

NARRADOR: O tempo foi passando, o calorzinho aumentando e nem sinal do bebê.

DONA PATA: – Como é, comadre, já nasceu?

DONA GANSA: – Sente mais pra frente, comadre. Uma pontinha do ovo está de fora!

DONA PERUA: – Abra mais as asas. Quem sabe adianta!

NARRADOR: De repente, Dona Galinha sentiu algo se mexer embaixo dela. Só podia ser o bebezinho. Finalmente!

DONA GALINHA: – Não entendo! Em vez de quebrar o ovo encolheu!

NARRADOR: Dona Galinha escondeu o ovo, pois havia percebido que não conseguiria chocá-lo. A tardinha Pedro apareceu para recolher os ovos dos ninhos espalhados pelo quintal. Naquele dia Pedro demorou mais. Fuça daqui, fuça dali. De repente…

PEDRO: – Mãe! Achei! Achei! -Pedro gritou feliz e saiu correndo carregando na mão o ovo colorido e enfeitado.

– Mãe achei o ovo que o coelho da Páscoa escondeu para mim. Só que está meio murcho.

DONA GALINHA: – Coelho? Páscoa? Mas coelhos não botam ovos!

NARRADOR: Dona Galinha entendeu tudo! Como evitar que todos soubessem o que realmente havia acontecido? Mas agora era tarde, pois o galinheiro em peso olhava fixo para ela.

Dona Galinha, tonta de vexame e vermelha que nem tomate, apenas conseguiu falar:

 

DONA GALINHA: – Só mesmo uma boba como eu para chocar ovo de chocolate!

 

 

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