Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
Parecer CNE/CEB 20/2009
Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009 D.O.U. de 18/12/2009, Seção 1, Pág. 18.
- 3º O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.
- 4º As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
- 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:
- I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
- II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.
- III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
- 7º Na observância destas Diretrizes, a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir que elas cumpram plenamente sua função sociopolítica e pedagógica:
I – oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais;
II – assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias;
III – possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto a ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas;
IV – promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância;
V – construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa.
- 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem:
I – a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo;
II – a indivisibilidade das dimensões expressivo motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança;
IX – o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação;
VIII – a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América;
Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que:
I – promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II – favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;
III – possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;
VII – possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade;
IX – promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;
XI – propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
Parágrafo único – As creches e pré-escolas, na elaboração da proposta curricular, de acordo com suas características, identidade institucional, escolhas coletivas e particularidades pedagógicas, estabelecerão modos de integração dessas experiências.
Proposta MEC – Orientações curriculares
Educação Infantil e Currículo Zilma de Moraes Ramos de Oliveira
Brincadeiras como eixo do currículo Tisuko Morchida Kishimoto
Educação infantil e as múltiplas linguagens da criança ou Ciência, arte e cultura Marcia Gobbi
Música: linguagem universal. Dados antropológicos indicam que as primeiras músicas seriam usadas em rituais, como nascimento, casamento, morte, recuperação de doenças e fertilidade.
Pitágoras de Salmos: a sequência correta de sons pode mudar padrões de comportamento e acelerar o processo de cura (BRÉSCIA, p. 31, 2003).
Música na Educação
Inteligência Musical (teoria das inteligências múltiplas, Howard Gardner): favorece a harmonia pessoal, a integração, a inclusão social e o equilíbrio psicossomático.
– despertar e desenvolver o gosto musical;
– favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, alteridade, socialização e afetividade, a consciência corporal e de movimentação, permite o autoconhecimento.
Pensando em criatividade:
- O Número aumentado de informações
- O Interconectividade sinápticas
- O hiperfoco no assunto alvo
- O Conhecimento, memória, intuição, confiança
- O Impulsividade criativa
- O Paixão, organização, atenção, concentração
- O Imaginação, fantasias, planejamento, ação
- O N ã o t e r m e d o d e errar
Podemos trabalhar:
- Gravar sons e pedir que os identifiquem;
- Produzir sons e pedir que os identifiquem, ou descubram de que material é feito o objeto (metal, plástico, vidro, madeira) ou como o som foi produzido (agitado, esfregado, rasgado, jogado no chão);
- Localizar a fonte sonora e estabelecer a distância em que o som foi produzido (perto ou longe);
- Trabalhar os atributos do som: altura: agudo, médio, grave; intensidade: forte, fraco; duração: longo, curto; timbre: característica de cada som, o que nos faz diferenciar as vozes e os instrumentos.
Não precisamos ser músicos Mas é preciso formação. Se o professor, do ponto de vista pessoal, está eivado de preconceitos, desconhecimento da cultura erudita, popular, contracultura ou da cultura de massa (indústria cultural) ou não tem preocupações com tais questões, deve receber formação para isso.
O Estado (federal, estadual ou municipal) deve oferecer formação) Inúmeros municípios já oferecem formação continuada e em serviço;
A omissão do estado, entretanto, não deve constituir omissão por parte do docente.
* Este trabalho é CURRÍCULO de Educação Infantil, não é uma opção do professor
Professor de anos posteriores, qualquer que seja a disciplina, pode, no entanto, fazer uso da música na sua prática pedagógica:
– Física: comprimento de onda, por exemplo;
-Matemática: escala musical é matemática;
– História: a música (letra e melodia) são crônicas da vida cotidiana, etc.;
Mas não é disso que trata o ensino de música na Educação Infantil! A música na Educação Infantil tem como objetivo:
- Música é linguagem
- Tem função estruturante e organizadora
- Como a linguagem não surge de forma espontânea deve ser estimulada – em um sistema de relações e significações sociais
- Perspectiva histórico-cultural: compreensão no âmbito das relações entre os indivíduos na vida social organizada e isto demanda:
- Profunda e bem orientada imersão nos gêneros e estios musicais, nos aspectos históricos e culturais, étnicos, políticos
- Familiarização: produção de sentidos.
REFERÊNCIAS
BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases
psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música?
- ed. São Paulo: Cortez, 1994.
WEIGEL, Anna Maria Gonçalves. Brincando de Música: Experiências com Sons, Ritmos, Música e Movimentos na Pré-Escola. Porto Alegre:
Kuarup, 1988.
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